Todos nós conhecemos pessoas com mais ou menos “sucesso” – e coloco sucesso entre aspas, pois trata-se de um conceito abstracto e sobretudo relativo à concepção e representação individual. Independentemente da definição de sucesso para cada um de nós, qual será a diferença que faz a diferença quando o assunto é ser uma pessoa bem sucedida?
Esta foi a pergunta que fez Bar-on, um investigador do comportamento social e emocional do ser humano, que num dos seus estudos avaliou a capacidade que o indivíduo tem para lidar com situações adversas do seu quotidiano, tanto no âmbito pessoal como profissional. Na sua investigação procurou identificar o conjunto de características necessárias para que uma pessoa possa estar “à altura” de lidar com a sua vida.
pessoas bem sucedidas
E, segundo os resultados desta investigação, o sucesso está nas mãos daqueles que são autoconscientes das suas emoções, se entendem, se aceitam e se respeitam. Aqueles que são assertivos na expressão dos seus sentimentos e pensamentos, pois são auto-dirigidos e livres da dependência emocional. Procuram a realização pessoal, cumprindo o seu próprio potencial e fazendo o que querem fazer. Pessoas de sucesso são empáticas, aceitam a sua responsabilidade enquanto ser social e o seu papel no sistema em que estão inseridas. São capazes de estabelecer relacionamentos mutuamente satisfatórios, emocionalmente próximos e equilibrados no dar e receber. Dominam estratégias de gestão de stress e ansiedade, são orientadas para a solução, proactivas e flexíveis, não estando presas a padrões rígidos de comportamento. Promovem o próprio bem-estar e estão comprometidas com a sua felicidade.
Ou seja, podemos concluir que “sucesso” é o projecto de nos tornarmos maiores e melhores que nós mesmos a cada momento. É a oportunidade de continuar a crescer intelectual, emocional, social e espiritualmente.
~ por Joana Sobreiro
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