Se eu pudesse dar um tema a cada semana da minha vida, esta seria a semana do “que é isso do coaching?”. Como várias pessoas decidiram saber a que é que “isto sabe” , decidi escrever...
Não pretendo dar uma extensa e complexa explicação sobre o tema, nem fazer nenhuma dissertação académica, quero apenas partilhar aquilo a que a mim “me sabe”.
Ser coach é ter uma atitude curiosa, é uma forma de estar, mais do que isso, é uma versão de ser. É a inspiração daquilo que cada um tem de melhor, o fascínio pelo universo desconhecido que é o outro, acrescido da certeza de que o outro é o especialista da sua existência, no outro encontramos a genialidade humana – é estar presente sem julgamento, sem opinião, apenas acompanhando nesta atitude curiosa de ver o outro acontecer-se em todo o seu potencial.
Coaching é uma metodologia de desenvolvimento humano que se apoia numa relação colaborativa construída por coach e coachee desenvolvendo no segundo um processo de resgate do impulso interno que o possibilita olhar para os caminhos da vida confiando nos recursos internos, acolhendo os desafios, escolhendo a sua melhor versão em cada momento, e estar alinhado com o próprio destino.
Como nos disse C.G. Jung, tudo o que não tornamos consciente em nós, surge na nossa vida e damos-lhe o nome de destino – então, é o desenvolvimento de uma atitude de auto-consciência, de auto-observação, de auto-desafio e de auto-superação.
É a criação de um estado interno convicto que a vida está cheia de possibilidades, e que a todo o momento podemos fazer escolhas. É como se, de repente, aquele lugar para onde quer ir, já não ficasse tão longe, e a vida ganhasse mais sentido, mais significado – e tudo o que antes poderia ser só um sonho, passa a ser uma possibilidade absolutamente real.
Mais do que uma metodologia ou técnica, é o encontro com entusiasmo pela vida que cada um transporta em si, pela história que cada um escreve, é a arte de fazer a existência humana brilhar, criar e contribuir para algo maior.
Coaching a que é que sabe? Sabe a vida!
~ por Joana Sobreiro